Machuca, massacra,
Suscita lágrimas onde outrora era riso,
Choro onde já foi alegria;
Magoa, escraviza,
Arranca lamento onde já fora gozo,
Amargura onde era harmonia;
Ô sentimento perverso
Que o homem reverencia,
E o denomina amor
Numa eterna sintonia...
Então eu pergunto:
E quando é que o amor vale à pena?
E logo vem a resposta:
Quando se transforma em poema.
Joana Rodrigues
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